quinta-feira, maio 29, 2008

Na noite em que o motor falhou

Andamos nus pela estrada deserta. A lanterna que tínhamos, estava sem pilha, mas não tivemos medo do escuro. Como crianças, rimos da nossa travessura. Respiramos a ar frio da noite. Paramos para ver o dia nascer, por detrás dos prédios lá longe, desenhando com dedos arroxeados o contorno da cidade.

Ficamos, enfim, sérios. Comprometidos com a integridade do mundo à nossa volta. Mas voltamos para casa sem camisa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bem legal o layout do teu blog... =)

OOO De quem é o Lagarto Castanho?